NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DA ROCHA


Construído entre 1839 e 1892, com base num projecto do arquitecto José da Costa Sequeira, o Santuário de Nossa Senhora da Conceição da Rocha, em Linda-a-Pastora, na freguesia de Carnaxide, teve por objectivo albergar a pequena imagem da santa que apareceu numa gruta, perto do Casal da Rocha, junto ao rio Jamor, em 1822.

Depois de a imagem ter sido transladada para a Sé Patriarcal, em Lisboa, onde se manteve durante 61 anos, por ordem expressa de D. João VI, que considerou o local da aparição menos próprio para o culto, a grande afluência por parte da população e a pressão exercida por esta, acabou por levar à construção do templo. 

Após a transferência da imagem da Sé de Lisboa para a igreja de S. Romão de Carnaxide, onde permaneceu durante mais uma década, a imagem de Nossa Senhora da Conceição acabou por regressar, finalmente, ao local de origem, no seguimento da construção do Santuário sobre a gruta onde ocorreu a aparição

O novo templo foi inaugurado em Setembro de 1893, continuando a ser alvo de peregrinação, chegando a ombrear com outros grandes santuários do País, como Fátima, Braga ou o Sameiro. Ainda hoje, o Santuário é palco de importantes festividades em honra de Nossa Senhora da Rocha, que decorrem em Maio. 

A igreja, de planta rectangular, possui no seu alçado lateral, ao nível das fundações, um compartimento que dá acesso ao interior da gruta onde foi encontrada a pequena imagem da Virgem, cuja réplica está exposta no interior do templo numa peanha instalada junto ao altar-mor, situado por cima do local da aparição. 

O Santuário guarda ainda uma colecção com mais de uma centena de mantos, réplicas daquele que foi encontrado na imagem original descoberta no interior da Gruta da Aparição, oferecidos por noivas que casaram na igreja do Santuário, alguns dos quais bordados por princesas e infantas de Portugal.

Além destas peças únicas, o espólio do museu inclui também imagens e castiçais em talha dourada, coroas, paramentos antigos e outras alfaias litúrgicas. Faz também parte do património do Santuário um magnífico lustre em cristal da Boémia instalado na nave central da Igreja.
Por Centro Comercial Palmeiras Shopping 5 de abril de 2024
Instituído com base na resolução 63/278 da Assembleia Geral das Nações Unidas, o Dia Internacional da Mãe Terra começou a ser assinalado a 22 de Abril de 2009. Desde então, a data é celebrada como forma de alertar a Humanidade para a necessidade de defender e preservar os recursos naturais do Planeta Azul, tantas vezes ameaçados pela má conduta humana. Celebrado em mais de 190 países, o Dia Internacional da Mãe Terra tem sido aproveitado pelos ambientalistas de todo o Mundo para chamar a atenção da opinião pública para a defesa do Ambiente e para a sustentabilidade da Terra. Este ano, o tema escolhido é ‘Planeta versus Plásticos’, com a Earthday.org a exigir uma redução de 60% na produção de plásticos até 2040. O Dia da Terra, como era antes designado, teve a sua primeira comemoração nos Estados Unidos da América em 1970, promovida pelo senador Gaylord Anton Nelson (1916-2005), um político e ambientalista membro do Partido Democrata natural do Wisconsin que deu início a uma nova forma de activismo ambiental que conquistou uma vasta legião de seguidores preocupados com o futuro do planeta. Em 2009, na sequência de uma proposta apresentada pela Bolívia na sede da ONU, em Nova Iorque, o Dia da Terra foi renomeado para Dia Internacional da Mãe Terra, para cortar com o paradigma de que o Planeta Azul pertencia à Humanidade, quando, na verdade, são os humanos que pertencem à Mãe Terra, dependendo a sua sobrevivência da saúde ambiental do planeta. Entre as principais preocupações que têm norteado a luta em defesa da sustentabilidade da Terra, contam-se: as alterações climáticas, a contaminação do ar, água e solos, o esgotamento dos recursos não renováveis, a extinção de milhares de espécies de animais e plantas, os efeitos negativos das actividades humanas, os danos causados pela utilização de produtos químicos perigosos e a luta contra os plásticos.
Por Centro Comercial Palmeiras Shopping 5 de abril de 2024
Uma peça em ouro ou prata, ou até platina, um relógio, um par de brincos, um colar de pérolas, uma pulseira, um anel de curso, de comprometido, ou uma aliança de casamento mais elaborada são algumas das possibilidades de aquisição possíveis quando entramos numa ourivesaria decididos a comprar um presente, uma prenda, para nós mesmos ou para aqueles que nos são mais queridos. Os metais preciosos foram sempre motivo de cobiça por parte da Humanidade ao longo de toda a sua História, em diferentes épocas, continentes, latitudes e longitudes. Em todas as civilizações, religiões, sociedades, as peças de ourivesaria sempre ocuparam um lugar de destaque em diferentes culturas. Desde os tempos da remota Pré-História até aos dias de hoje. De um simples adorno, concebido com esmero por artesãos cuidadosos, seguidores de uma arte ancestral, ao mais distinto símbolo de estatuto, expresso em tantos títulos honoríficos, passando, também, pelas medalhas de consagração atribuídas aos vencedores das mais variadas provas, os pódios do poder têm sido decorados com ouro, prata e bronze, e fazem a diferença. Entre um Coração de Viana em filigrana, tradicional, artesanal, representativo de uma arte de joalharia tão disseminada no Norte de Portugal, sobretudo na figura da noiva minhota e no folclore nacional, e uma sofisticada peça de ourivesaria, concebida por um estilista da moda, inspirador, existe um mundo de diferentes caminhos que desagua na mesma universalidade. O poder dos metais preciosos, das jóias produzidas por artistas joalheiros, que conceberam peças magníficas para reis, imperadores e altas figuras eclesiásticas, dão bem conta da sua importância no decurso da História da Humanidade, nos momentos marcantes que fizeram a diferença. E assumiram também, de uma forma bem mais modesta, significativa relevância nos actos mais solenes das nossas vidas.
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