FORTE DE SÃO JULIÃO DA BARRA

O Forte de São Julião da Barra, uma das mais importantes construções militares de Portugal e um ‘ex-libris’ do perfil da costa oeirense, é um monumento arquitectónico militar e um item do património nacional de relevante importância histórica, tendo sido considerado à época o ‘Escudo do Reino’.

Localizado na ponta de São Gião, junto à costa do extremo Oeste de Oeiras, na fronteira com o concelho vizinho de Cascais, num ponto estratégico de onde se alcança uma vista privilegiada sobre toda a entrada da Barra do Rio Tejo, o forte fazia parte do complexo militar que assegurava o sistema defensivo de Lisboa.

A construção da fortaleza teve início na segunda metade do século XVI, entre os anos 1553 e 1556, durante o reinado de D. João III (1502-1557). Os planos do complexo militar, ao estilo Vauban de fortificação, foram assinados por Miguel de Arruda, um dos mais famosos arquitectos e engenheiros militares da altura. 

Além da missão militar de defesa, que desempenhava em conjunto com o Forte de São Lourenço do Bugio, o Forte de São Julião da Barra funcionou também, a partir de 1803, como Colégio de Educação do Regimento de Artilharia da Corte, que viria a ser a génese do Colégio Militar, instalado mais tarde em Lisboa.

Durante muito tempo, a fortaleza serviu ainda como prisão militar e política, destacando-se entre as personalidades ali detidas o General Gomes Freire de Andrade (1757-1817), que desempenhou o cargo de 5.º Grão-Mestre da loja maçónica Grande Oriente Lusitano, tendo ficado na História como um símbolo dos mártires da Liberdade. 

No início do século XX, o Forte de São Julião da Barra ainda era servido por uma linha férrea, que passava pela ponte existente sobre o fosso em redor, que servia para transportar as pesadas munições usadas nas suas peças de artilharia, mas acabou por perder muito do seu protagonismo, devido à evolução dos meios bélicos.

Desactivado da sua função defensiva em 1947, o forte passou a ser utilizado, a partir de 1951, para actos de representação dos organismos integrados na Defesa Nacional, tendo sido utilizado, por exemplo, nas recepções ao general norte-americano Dwight David Eisenhower (1951) e ao marechal britânico Bernard Law Montgomery (1952), dois famosos heróis da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Em Julho de 1957, o Forte de São Julião da Barra recebeu a classificação de Imóvel de Interesse Público, estando actualmente sob tutela do Ministério da Defesa Nacional. Funciona actualmente como residência oficial do Ministro da Defesa Nacional. Já depois do 25 de Abril, um dos governantes que ali viveu foi Paulo Portas, entre 2002 e 2004.
Por Centro Comercial Palmeiras Shopping 5 de abril de 2024
Instituído com base na resolução 63/278 da Assembleia Geral das Nações Unidas, o Dia Internacional da Mãe Terra começou a ser assinalado a 22 de Abril de 2009. Desde então, a data é celebrada como forma de alertar a Humanidade para a necessidade de defender e preservar os recursos naturais do Planeta Azul, tantas vezes ameaçados pela má conduta humana. Celebrado em mais de 190 países, o Dia Internacional da Mãe Terra tem sido aproveitado pelos ambientalistas de todo o Mundo para chamar a atenção da opinião pública para a defesa do Ambiente e para a sustentabilidade da Terra. Este ano, o tema escolhido é ‘Planeta versus Plásticos’, com a Earthday.org a exigir uma redução de 60% na produção de plásticos até 2040. O Dia da Terra, como era antes designado, teve a sua primeira comemoração nos Estados Unidos da América em 1970, promovida pelo senador Gaylord Anton Nelson (1916-2005), um político e ambientalista membro do Partido Democrata natural do Wisconsin que deu início a uma nova forma de activismo ambiental que conquistou uma vasta legião de seguidores preocupados com o futuro do planeta. Em 2009, na sequência de uma proposta apresentada pela Bolívia na sede da ONU, em Nova Iorque, o Dia da Terra foi renomeado para Dia Internacional da Mãe Terra, para cortar com o paradigma de que o Planeta Azul pertencia à Humanidade, quando, na verdade, são os humanos que pertencem à Mãe Terra, dependendo a sua sobrevivência da saúde ambiental do planeta. Entre as principais preocupações que têm norteado a luta em defesa da sustentabilidade da Terra, contam-se: as alterações climáticas, a contaminação do ar, água e solos, o esgotamento dos recursos não renováveis, a extinção de milhares de espécies de animais e plantas, os efeitos negativos das actividades humanas, os danos causados pela utilização de produtos químicos perigosos e a luta contra os plásticos.
Por Centro Comercial Palmeiras Shopping 5 de abril de 2024
Uma peça em ouro ou prata, ou até platina, um relógio, um par de brincos, um colar de pérolas, uma pulseira, um anel de curso, de comprometido, ou uma aliança de casamento mais elaborada são algumas das possibilidades de aquisição possíveis quando entramos numa ourivesaria decididos a comprar um presente, uma prenda, para nós mesmos ou para aqueles que nos são mais queridos. Os metais preciosos foram sempre motivo de cobiça por parte da Humanidade ao longo de toda a sua História, em diferentes épocas, continentes, latitudes e longitudes. Em todas as civilizações, religiões, sociedades, as peças de ourivesaria sempre ocuparam um lugar de destaque em diferentes culturas. Desde os tempos da remota Pré-História até aos dias de hoje. De um simples adorno, concebido com esmero por artesãos cuidadosos, seguidores de uma arte ancestral, ao mais distinto símbolo de estatuto, expresso em tantos títulos honoríficos, passando, também, pelas medalhas de consagração atribuídas aos vencedores das mais variadas provas, os pódios do poder têm sido decorados com ouro, prata e bronze, e fazem a diferença. Entre um Coração de Viana em filigrana, tradicional, artesanal, representativo de uma arte de joalharia tão disseminada no Norte de Portugal, sobretudo na figura da noiva minhota e no folclore nacional, e uma sofisticada peça de ourivesaria, concebida por um estilista da moda, inspirador, existe um mundo de diferentes caminhos que desagua na mesma universalidade. O poder dos metais preciosos, das jóias produzidas por artistas joalheiros, que conceberam peças magníficas para reis, imperadores e altas figuras eclesiásticas, dão bem conta da sua importância no decurso da História da Humanidade, nos momentos marcantes que fizeram a diferença. E assumiram também, de uma forma bem mais modesta, significativa relevância nos actos mais solenes das nossas vidas.
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